domingo, 31 de julho de 2016

Manifestantes saem às ruas em 14 Estados e no Distrito Federal

Maioria dos atos defende o impedimento da presidente afastada Dilma Rousseff.
Mas apoiadores da petista também se manifestam neste domingo
Milhares de manifestantes saíram às ruas de quatorze Estados e do Distrito Federal neste domingo em atos pela consolidação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Outras milhares de pessoas realizam protesto em treze Estados pela volta de Dilma ao poder e contra o presidente interino Michel Temer. As secretarias de Segurança Pública dos Estados ainda não divulgaram as estimativas dos participantes. Em Brasília, a Polícia Militar estimou em 5.000 o total de manifestantes contra Dilma.

Os maiores atos se concentramem São Paulo. Convocados pelo Vem pra Rua, os favoráveis ao impeachment ocupam a Avenida Paulista, no centro de São Paulo; e os contrários ao processo se aglomeram no Largo da Batata, na Zona Sul da capital paulista, sob a coordenação da Frente Povo Sem Medo, que reúne movimentos de sem-teto e grupos sindicais.

No Rio de Janeiro e em Brasília os atos começaram de manhã e já terminaram. No Rio, os manifestantes levaram cartazes em inglês a fim de chamar a atenção dos jornalistas estrangeiros e turistas que vieram à cidade para acompanhar os Jogos Olímpicos. 

Em Brasília, os grupos cobravam dos parlamentares agilidade no andamento do processo de impedimento da presidente afastada, cujo desfecho só deve sair no fim de agosto.

Comparadas aos mega protestos anteriores, as manifestações pró-impeachment deste domingo mobilizaram menos gente. Em clima de Olimpíada e volta às aulas, os movimentos Brasil Livre e 

Nas Ruas perceberam a baixa adesão da população nas redes sociais e decidiram adiar o ato para 21 de agosto. O Vem pra Rua, por sua vez, decidiu manter o protesto que até agora é o mais vazio deste ano..



Estadão: Em nota, Temer diz que não cogita disputar a eleição presidencial em 2018

Em entrevista na edição deste domingo do 'Estadão', o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a candidatura de Temer à reeleição em 2018
Não cogito disputar reeleição: Michel Temer

SÃO PAULO - Em nota divulgada no site do Palácio do Planalto, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), negou neste domingo, 31, que tenha intenções de disputar a eleição presidencial de 2018.

"Fico honrado com a lembrança de meu nome como possível candidato em 2018", afirmou Temer. "Mas reitero, uma vez mais, que apenas me cabe cumprir o dever constitucional de completar o mandato presidencial, se o Senado Federal assim o decidir. Não cogito disputar a reeleição."

Na nota, Temer ressaltou que "todos meus esforços, e de meu governo, estão voltados exclusivamente para garantir que o Brasil retome a rota do crescimento e seja pacificado".

Em entrevista na edição deste domingo do Estadão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a candidatura de Temer à reeleição em 2018.

"Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não", disse Maia. "Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula."

Estadão: ‘Temer será o candidato do nosso campo’, diz Maia

Michel Temer e Rodrigo Maia: acordo para reeleição
Para o presidente da Câmara, se governo for efetivado e aprovação crescer, peemedebista será levado a disputar a eleição de 2018 ‘quer queira, quer não’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente em exercício Michel Temer podem disputar o segundo turno da eleição presidencial de 2018 – e Temer vencerá.

A previsão, ou premonição, a ver, é do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que amanhã reabre os trabalhos depois de duas semanas de recesso.

“Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse.

“Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula.”
Maia botou a carroça na frente dos bois em entrevista ao Estado, na segunda-feira da semana passada, na cafeteria de um hotel em São Conrado, bairro valorizado em que também mora, na zona sul do Rio.

Ele sabe que Michel – como sempre se refere ao presidente em exercício – já declarou e reiterou que não é candidato à reeleição, sabe que há três emplumados tucanos afiando os bicos e que até o seu DEM, caso a presidência da Câmara o faça brilhar, pode almejar remotissimamente a candidatura presidencial em 2018.

“Tudo isso será nada se o Michel estiver muito bem, como eu acredito que pode estar; o caminho natural, então, é que os partidos da base construam entre si o pedido para que ele possa continuar”, afirmou o deputado.

“Eu sei que ele vai brigar comigo por estar dizendo isso, mas, olhando o cenário de hoje, e projetando 2018, o Michel vai ter dificuldade em negar esse pleito por parte dos partidos que compõem a base. É a única candidatura que pode unificar a base do governo.”

Maia tem dito, reiteradamente, estar “convencido” de que a presidente Dilma Rousseff não voltará. “Mas é óbvio, se eu estiver errado, que não serei hostil a governo algum.”

O presidente da Câmara chegou ao hotel de São Conrado no final de uma manhã friorenta, a bordo de um vistoso e robusto utilitário de luxo, um dos veículos à sua disposição. O outro vinha atrás, com a segurança que o acompanha, para onde ele vá, desde a primeira hora em que ganhou a eleição, na madrugada de 14 de julho.

“É um cargo de muito poder, e muda tudo”, disse. “Opiniões que eu já tenho, há tempos, passaram a ter  outro valor (risos).”

Agenda. A entrevista era seu terceiro compromisso daquela manhã. De lá, sem almoçar, ele iria para mais um – um encontro com o governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles (PP), e depois, às 17 horas, voaria para Brasília, no avião oficial a que também tem direito, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

“Não vou abusar do avião oficial”, disse Maia no banco de couro do utilitário que o transportava. “Sempre que for possível, vou usar avião de carreira”, afirmou.

O voo com Meirelles foi uma coincidência fortuita, para otimizar o uso do avião. Aproveitaram, claro, para afinar a sintonia dos desafios respectivos, decisivos para ambos, especialmente nas primeiras semanas em que Maia vai testar o seu poder.

“Vamos ter dois meses de dificuldades para ter quórum, por causa das eleições, mas mesmo assim vamos ter de trabalhar e produzir, dois ou três dias por semana”, disse.

Para esta primeira semana, ele acha que dá para garantir a votação do projeto de regulamentação da dívida dos Estados, “que é o mais importante no curto prazo”.

Como concorda com o essencial das principais propostas “do Michel” – novos impostos à parte, se vierem –, fica mais fácil para acelerar o ritmo. “Vamos estabelecer uma agenda e produzir o que for combinado”, disse.

Quórum existindo, entrará na roda o pedido de cassação do mandato do ex-presidente e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Maia jogou no time dele – e vice-versa –, mas percebeu, há não muito tempo, a hora de pular da canoa. “O erro do Eduardo foi ter tido poder demais e não ter sido capaz de entender que tudo é transitório na vida”, disse, já à guisa de vá com Deus.

Disputa. O novo presidente contou, ajeitando incômodos cem quilos na cadeira – já foram 88, lá atrás – que estava pensando seriamente em voltar para a iniciativa privada ao final deste quinto mandato.

“De repente vem uma oportunidade dessas, um poder que muda completamente a minha trajetória política, pelo menos eu vou trabalhar para isso”, disse.

Sua explicação para ter ganho a eleição contra Rodrigo Rosso (PSD-DF) – 285 a 170 – é “ter acreditado na tese dos deputados Orlando Silva [PC DO B-SP]e Carlos Sampaio[DEM-SP], de que eu era o único que podia agregar os votos de parte expressiva da oposição”.

No domingo que antecedeu a eleição, Maia foi a Aécio Neves, o senador ainda algo presidenciável do PSDB. “Ou você decide me apoiar, já, ou o Centrão vai ganhar e 2018 está morto para todo mundo”, disse a ele, como contou. Aécio respondeu: “Fica tranquilo, está resolvido. Vou jantar com o Michel e informá-lo”. Michel foi informado, disse Maia.

Na terça-feira, véspera da eleição, houve um “almoço determinante” com Aécio e seus colegas senadores Agripino Maia (DEM) e Fernando Bezerra (PSB). Coube a este, em nome do senador tucano, ligar para o já postulante candidato de seu partido, Júlio Delgado, para dizer que não teria o apoio do PSDB. Maia ficou aliviado.

Faltava enfraquecer a estratégia de Rosso – “criar um constrangimento para tirar o PT de mim”. Mais uma vez o presidente em exercício entrou na história: “Falei com o Michel, e ele disse que era muito bom conversar com a esquerda”, contou o deputado.

Maia acha que o governo passou a acreditar que ele ganharia a eleição na noite da terça-feira, ao constatar que os senadores procurados para interferir a favor de Rosso, na outra Casa, já estavam simpáticos à candidatura dele. A não ser que o Michel fechasse a questão – mas não foi o caso.

Ficha limpa. Maia não tem processos tramitando contra si – e nunca foi condenado por nada. Mas a Lava Jato descobriu, entre as mensagens do celular de Léo Pinheiro, sócio da empreiteira OAS, já condenado na primeira instância, uma mensagem em que ele pergunta ao empresário se “a doação de 250 vai entrar”.

E outra, dois dias depois, em que estica a corda: “Se tiver ainda algum limite para doação, não esquece da campanha aqui”. 

Descobriu, também, que recebeu doação de uma empresa ligada à Odebrecht. Foi tudo para as mãos do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que pediu mais informações a respeito ao Ministério Público Federal. “São doações de campanha, declaradas e perfeitamente legais”, disse o presidente deputado. Chances de acabar se enrolando? “Zero”, afirmou.

Comércio de plantas na margem do Poti contamina ainda mais suas águas



Chyco Viana
31 de julho de 2014 às 09:46 ·
Comércio de flores e plantas na Castelo Branco pode levar mais efluentes quimicos ao já maltratado Rio Poti

Plantas Estados recebem fertilizantes químicos

Há dois anos escrevi no Facebook sobre o perigo que representam flores e plantas comercializadas nas duas margens do rio Poti. Reclamei a órgãos públicos e nada foi feito. 

Apontava contaminação das águas já poluídas do Poti na área onde mais aparecem água pés e canaranas no pico da seca..

A transferência dessa modalidade de comércio ocorreu para abrir espaço às obras de construção da ponte do meio ao lado da Juscelino Kubitscheck.

O secretário Municipal de Meio Ambiente, à época, explicou que  vinha acompanhando esse problema.

Dois anos depois nada foi resolvido e o comércio de plantas está lá e ninguém mais fala em mudanças do comércio que vem se ampliando cada vez mais.

Julgamento final do impeachment começará em 29 de agosto, diz STF

Dilma: decisão em setembro
 Agência Brasil
O julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff começará no dia 29 de agosto e tem previsão para durar uma semana, informou o Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (30) por meio de nota.

O cronograma divulgado prevê que no dia 9 de agosto, uma terça-feira, seja realizada a primeira sessão plenária sobre o impeachment, sob coordenação do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. 

A partir de então, defesa e acusação terão 48 horas para apresentar seus argumentos e o rol de testemunhas que participarão da fase final do processo.

Defesa de Dilma espera absolvição se julgamento do impeachment for “justo”

Em seguida, será respeitado um prazo de dez dias estipulado pela Lei 1079/1950, que regulamenta o impeachment, para que possa ter início o julgamento definitivo. Com isso, a primeira data possível para o início do procedimento final seria 26 de agosto, uma sexta-feira.

Segunda a nota, um acordo entre Senado e STF fez com que essa primeira data possível fosse adiada para a segunda-feira seguinte, dia 29 de agosto. 

A previsão é de que o processo dure ao menos uma semana, mas o próprio Supremo afirma que poderão ocorrer atrasos por causa das discussões em plenário.

O desfecho do processo de impeachment pode vir então a ser conhecido somente em meados de setembro. O que pode atrapalhar os planos do  presidente interino Michel Temer, que planeja, no mesmo período, sua primeira viagem internacional, para a China, caso seja confirmado no cargo.

Na próxima terça-feira, 2 de agosto, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), lerá seu parecer final na Comissão Especial de Impeachment do Senado. A votação do relatório está marcada para dois dias depois.
Para o impeachment são necessários 54 votos

Senadores contrários ao impedimento de Dilma preparam dois votos em separado e já pediram ao presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), tempo para que ambos sejam lidos na comissão.

sábado, 30 de julho de 2016

Papa Francisco visita Auschwitz em completo silêncio

Papa Francisco atravessa o portão de Auschwitz com a frase "Arbeit Macht Frei" (O trabalho liberta você) durante visita ao antigo campo de extermínio nazista, Polônia - 29/07/2016


Terceiro pontífice a visitar o campo de concentração, Francisco optou por não se pronunciar durante a visita

O papa Francisco visitou nesta sexta-feira, pela primeira vez, o campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia. 

Na saída, o pontífice assinou o livro de Honra do local, pedindo que “o Senhor tenha piedade de seu povo”. “Senhor, perdão por tanta crueldade”, escreveu.

Duas linhas, escritas em espanhol, com a assinatura Francisco, foram as únicas palavras do papa sobre as sensações de sua visita ao local onde foram assassinadas 1,1 milhão de pessoas, já que decidiu que não pronunciaria nenhum discurso. 

Após visitar o museu e o memorial às vítimas, o pontífice se sentou sozinho em um banco, onde rezou em silêncio por alguns minutos.

Deu no G1:Quem tem que provar são o MP e a PF, diz Lula em evento em SP


Ex-presidente e outros 6 viraram réus acusados de tentar obstruir a Justiça.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do seminário Sistema Financeiro e Sociedade,
que abre a Conferência Nacional dos Bancários 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira (29) que o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) têm de provar as acusações feitas contra ele. Ao participar do Seminário Nacional do Sistema Financeiro e Sociedade, na Zona Norte de São Paulo, ele começou seu discurso citando o fato de ter se tornado réu e, em seguida, falou sobre os imóveis atribuídos a ele e que são alvos de investigação da Lava Jato.

Lula tornou-se réu, segundo a Procuradoria, por tentativa de obstruir a Justiça ao tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O sítio em Atibaia e o apartamento em Guarujá não têm relação com a acusação aceita nesta sexta pela Justiça.

“Eu não quero falar dos meus problemas pessoais, para não transformá-los em problemas coletivos, mas enquanto estou aqui conversando com vocês eu fiquei sabendo que foi aceito uma denúncia contra mim de obstrução de Justiça. Vamos ver, eu não conheço", disse nesta sexta. "Eu não ia tocar no assunto, mas eu já cansei. Eu não tenho que provar que eu tenho apartamento. Quem tem que provar é a imprensa que acusou, o Ministério Público que falou que eu tenho, a Policia Federal que diz que eu tenho.”

O ex-presidente acrescentou que "eles é que têm que apresentar documento de compra, pagamento de prestação, algum contrato assinado". "Porque, se eu não tiver, em algum momento eles é que terão que me dar de presente uma chácara e um apartamento, e aí eu ganharei de graça, quem sabe essas coisas que eles dizem que eu tenho. É por isso que eu não manifesto, porque é eles que têm que provar, não sou eu quem tem que provar.”

MAIS SOBRE INVESTIGAÇÕES CONTRA LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de evento no hotel Holiday Inn, na zona norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (29) (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de evento no hotel Holiday Inn, na zona norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (29) (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)

Além do ex-presidente, também viraram réus o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai. Eles são acusados de tentar obstruir a Justiça tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Defesa É a primeira vez que Lula vira réu na Lava Jato. Por meio de nota, os advogados do ex-presidente da República afirmaram que o petista já esclareceu, em depoimento à Procuradoria Geral da República, que ele "jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato".

Ainda de acordo com os defensores de Lula, "a acusação se baseia exclusivamente em delação premiada de réu confesso e sem credibilidade, que fez acordo com o Ministério Público Federal para ser transferido para prisão domiciliar" (leia ao final desta reportagem a íntegra da nota divulgada pela defesa do ex-presidente).

Denúncia A denúncia acusa os sete de três crimes: embaraço à investigação de organização criminosa que prevê pena de três a oito anos; patrocínio infiel (quando advogado não defende corretamente interesses do cliente – os outros foram considerados coautores), que prevê pena de seis meses a três anos; e exploração de prestígio, que prevê pena de um a cinco anos.

O magistrado da 10ª Vara Federal de Brasília entendeu que estão presentes elementos probatórios para início de uma ação penal. Ricardo Leite concedeu prazo de 20 dias para os sete acusados se manifestarem sobre a acusação e determinou a retirada do sigilo do processo.

Depois que os advogados dos sete réus se manifestarem, terá início a fase de produção de provas e os interrogatórios de testemunhas de defesa e acusação. Concluída esta fase, o juiz decidirá se condena ou absolve os sete acusados de tentar obstruir o trabalho da Justiça.

A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no começo deste ano, mas o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na Corte, determinou que fosse enviada para a Justiça Federal de Brasília depois que Delcídio foi cassado no Senado e perdeu o foro privilegiado.

Na ocasião em que Delcídio deixou de ser senador, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo que o processo fosse enviado para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, por entender que havia conexão dos fatos com o esquema de corrupção que agia na Petrobras.

Janot ponderou que, parte dos denunciados, como José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o próprio Cerveró já são alvos de processo no Paraná, portanto, o processo deveria ser enviado para Curitiba. A defesa dos acusados, contudo, contestou o pedido para que o processo ficasse sob a responsabilidade de Moro.

Os advogados do banqueiro André Esteves, sócio do banco BTG Pactual, argumentaram que o suposto crime foi cometido em Brasília e, por isso, deveria ficar sob a jurisdição da Justiça do Distrito Federal.

Já a defesa de Lula ponderou que o caso deveria ir para a Justiça Federal de São Paulo porque os fatos que originaram a denúncia ocorreram naquele estado.

O ministro Teori Zavascki reconheceu que o que permitia que o inquérito seguisse no Supremo era o foro privilegiado de Delcídio. Mas, depois que ele foi cassado, o caso deveria continuar na primeira instância, frisou o ministro.

Mas ele entendeu que o próprio Supremo já decidiu que não há a chamada "prevenção" para o que não se referir especificamente à corrupção na estatal. Segundo o ministro, a definição do juízo que deve tocar o caso deve ser feita conforme o local onde o crime foi cometido.

Conforme o ministro, os delitos ocorreram no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, "com preponderância desta última porque onde desempenhava o ex-parlamentar sua necessária atividade".

Teori Zavascki também frisou que foi em Brasília que o filho de Cerveró, Bernardo, gravou a conversa que deu origem à descoberta da trama.

Leia a íntegra da nota da defesa de Lula:

O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recebeu citação relativa a processo que tramita perante a 10a. Vara Federal de Brasília (IPL n. 40755-27.2016.4.01.3400). Mas, quando isso ocorrer, apresentará sua defesa e, ao final, sua inocência será certamente reconhecida.

Lula já esclareceu ao Procurador Geral da República, em depoimento, que jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato.

A acusação se baseia exclusivamente em delação premiada de réu confesso e sem credibilidade - que fez acordo com o Ministério Público Federal para ser transferido para prisão domiciliar.

Lula não se opõe a qualquer investigação, desde que realizada com a observância do devido processo legal e das garantias fundamentais.

Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins”

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Lula vira réu


Lula foi apanhado em grampos da Lava Jato

A Justiça Federal no Distrito Federal recebeu denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio Amaral e outros cinco acusados pelo Ministério Público por tentativa de obstruir a Operação Lava Jato.

Segundo o procurador-geral da República Rodrigo Janot, Lula teria participado de uma trama para comprar o silêncio do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que fechou acordo de delação premiada.

A decisão é do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, de Brasília.

AMB divulga nota de repúdio contra representação de Lula à ONU


Lula durante encontro com militância no Recife
“A Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no País e, principalmente, aquelas que têm como prioridade o combate à corrupção”, argumenta a AMB.
Na petição enviada à ONU, a defesa do ex-presidente questiona, por exemplo, a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento e o vazamento de informações durante a Operação Lava Jato. Afirma ainda que Moro e os procuradores atuaram sem a devida imparcialidade.
Leia abaixo a íntegra da nota.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) manifesta repúdio à petição encaminhada pelo ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na qual denuncia o juiz Sérgio Moro e os procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato por “falta de imparcialidade” e “abuso de poder.” 
Para a entidade, a Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no País e, principalmente, aquelas que têm como prioridade o combate à corrupção. A AMB vê com perplexidade as diversas tentativas de paralisar o trabalho da Justiça brasileira.
O Brasil possui órgãos constituídos de controle interno e externo para acompanhar o trabalho desempenhado pela magistratura. É inadmissível a utilização de quaisquer outros meios, que não os legais e constitucionalmente estabelecidos, para tentar inibir o trabalho de  agentes públicos no desempenho de suas funções. 
A AMB reitera sua preocupação, externada em diversas oportunidades, às reiteradas manobras para intimidar a atividade desempenhada pelos juízes brasileiros. O juiz Sérgio Moro é exemplo e tem sido alvo recorrente de grande pressão por sua importante atuação na Operação Lava Jato.
O fato reforça a relevância da imediata rejeição ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 280/2016 que tipifica como crime por abuso de autoridade diversos atos comuns no curso de investigações. Para a AMB o texto é uma clara tentativa de amordaçar a magistratura brasileira. Nas entrelinhas, o projeto prevê uma série de penalidades para tentar paralisar juízes e juízas, além de procuradores e policias, por desempenharem o seu ofício como determina a legislação. Tal texto, se já estivesse consolidado em lei, jamais tornaria possível uma operação investigativa como a Lava Jato.
O País e toda a sociedade precisam estar atentos aos ataques contra o Poder Judiciário, para que tal absurdo não avance no Congresso Nacional, com o único objetivo de favorecer investigados e envolvidos em grandes casos de corrupção. 
Por fim, a AMB destaca a importância de um Judiciário forte e independente e alerta que qualquer movimento contrário será um retrocesso contra a transparência e a resposta que o povo brasileiro espera no combate à corrupção.

Taxa de desemprego sobe para 11,3% no segundo trimestre e é a maior desde 2012


Agência Brasil

IBGE: Trabalhador perde 4,2% do poder de compra em um ano


A taxa de desemprego no país ficou em 11,3% no trimestre encerrado em junho deste ano. A taxa é superior aos 10,9% observados em março deste ano e aos 8,3% do trimestre encerrado em junho de 2015. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado do segundo trimestre deste ano é o mais alto da série histórica, iniciada em março de 2012. Segundo a pesquisa, o contingente de desocupados chegou a 11,6 milhões de pessoas, 4,5% (ou 497 mil pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em março e 38,7% (ou 3,2 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em junho de 2015.

A população empregada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a março de 2016. Já em relação a junho de 2015, houve um recuo de 1,5%, ou seja, menos 1,4 milhão de pessoas. Já os empregos com carteira assinada no setor privado (34,4 milhões) ficou estável em relação a março deste ano e caiu 4,1% na comparação com junho do ano passado

A lista da Odebrecht: executivos vão delatar mais de cem políticos


Marcelo  Odebrecht está entre os executivos delatores
                 Yahoo Notícias29 de julho de 2016

Nas negociações do acordo de delação premiada, executivos da construtora Odebrecht, entre eles o ex-presidente da companhia, Marcelo Odebrecht, apontaram mais de cem deputados, senadores e ministros, entre outros políticos, como beneficiários diretos de desvios de dinheiro público, ou como recebedores de outras vantagens, como repasses de verba para suas campanhas, por exemplo. 

Entre os citados há pelo menos dez governadores e ex-governadores, segundo informou ao GLOBO uma fonte ligada às investigações.

Entre os citados nas negociações preliminares estão o governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB); de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); e de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Não estão claras ainda as circunstâncias em que cada um dos governadores aparece no roteiro das delações. 

Na lista também constam vários ex-governadores, entre eles Sérgio Cabral (PMDB-RJ). As informações sobre Cabral, que já foi citado por outros delatores, entre eles Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, são consideradas consistentes pelos investigadores.

Os depoimentos dos executivos da Odebrechet estão previstos para começar hoje, segundo o blog do jornalista Lauro Jardim, do GLOBO. Serão 15 os depoentes.

Quatro marcas de extrato de tomate estão proibidasAnvisa


 
Anvisa alerta para quatro marcas de extrato de tomate
Na quinta-feira (28), o Diário Oficial da União (DOU) publicou determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibindo a venda e distribuição em todo o país de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Aro, Elefante e Predilecta e de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola.

A decisão foi tomada após um laudo encontrar pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente. Com a determinação, as fabricantes terão que recolher os produtos do mercado.

Veja os produtos que devem ser recolhidos:

Extrato de tomate Predilecta – Lote 213 23IE – Validade 03/2017

Extrato de tomate Aro – Lote 002 M2P – Validade 05/2017

Molho de tomate tradicional Pomarola - Lote 030903 – Validade 31/08/2017

Extrato de tomate Elefante - Lote 032502 – Validade 18/08/2017

No último dia 18 de julho, a Anvisa já havia proibido a comercialização e distribuição de um lote do extrato de tomate da marca Heinz, que possui pelo de roedor acima do limite tolerado.

Limites A Anvisa tem uma resolução que determina até que ponto a presença de matérias estranhas em certos produtos é permitida. Segundo a agência, é considerado um item estranho qualquer material que não faça parte da composição do alimento e que possa estar associado a condições inadequadas de produção, manipulação, armazenamento ou distribuição.

De acordo com a Anvisa, o padrão está entre os mais rígidos do mundo. Os limites variam de acordo com o alimento. A canela, por exemplo, é extraída da casca de uma árvore, pode eventualmente carregar fragmentos de insetos. 

Por isso, a Anvisa considera aceitável que 50g canela tenham até 100 fragmentos de insetos. A mesma quantidade da especiaria pode ter até um fragmento de pelo de roedor para ser aprovada pela Anvisa.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cachoeira é preso em hotel na orla de Copacabana

Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu restaurar a prisão preventiva do bicheiro em regime fechado
 
Carlinhos Cachoeira entra na viatura da Polícia Federal
 ao ser detido no Hotel , em Copacabana  Rio de Janeiro 

Após a decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região de restaurar a prisão dos alvos da Operação Saqueador, o contraventor Carlinhos Cachoeira foi detido na manhã desta quinta-feira em um hotel na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ele cumpria prisão preventiva em regime domiciliar.

Sem algemas, ele entrou no camburão da viatura da PF sob aplausos das pessoas que assistiam à cena. 

Além de Cachoeira, o TRF-2 mandou de volta para a prisão o dono da Delta, Fernando Cavendish, e o funcionário da construtora Cláudio Abreu, além dos empresários Adir Assad e Marcelo Abbud.

Eles são suspeitos de desviarem cerca de 370 milhões de reais de contratos de obras públicas. A defesa dos réus disse que vai recorrer da prisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Estadão:Lula aciona ONU contra 'abuso de poder' de Moro

Defesa do ex-presidente diz ao Comitê de Direitos Humanos haver 'clara falta de imparcialidade' nas investigações e classifica como 'atos ilegais' a gravação e divulgação de conversas com Dilma Rousseff, além de sua condução coercitiva
Lula: atitude do ex-presidente é confirmada por assessores

GENEBRA E BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou nesta quinta-feira, 28, ao Comitê de Direitos Humanos da ONU uma denúncia contra o Estado brasileiro para tentar barrar ações que considera como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da 

Operação Lava Jato. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ex-presidente.

Ao acionar o órgão internacional, o ex-presidente espera criar um constrangimento internacional para evitar eventual prisão. 

Nesta quinta-feira, um processo detalhado do seu caso foi entregue à entidade por advogados.  A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ex-presidente.

No Dia do Agricultor, Brasil quebra recorde de maior mesa de frutas do mundo


Com maior mostruário de frutas do mundo, Brasil quebra recorde e entra para o Guiness Book


Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil*

Brasília - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) distribui na Esplanada dos Ministérios, toneladas de frutas, Verduras e hortaliças para a população. O evento é para comemorar o Dia do Agricultura.


Quem passou pela Esplanada dos Ministérios na manhã de hoje (28) foi surpreendido com a maior mesa de frutas já exposta no mundo. Com 240 metros de comprimento e 18,8 toneladas de frutas, a mesa foi montada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) como parte das comemorações pelo Dia do Agricultor.

Certificado pelo Guinness Book, o Brasil bateu o recorde de maior mostruário de frutas do mundo, superando a Índia, que detinha o feito com aproximadamente 9 toneladas.

As frutas como abacaxis, laranjas e bananas vieram de produtores rurais de diversos estados e, depois de atestado o recorde, foram distribuídas para as pessoas que passavam pelo gramado da Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília.

O presidente da CNA, João Martins da Silva, disse que o evento foi organizado com a intenção de mostrar a grandeza da agropecuária brasileira. “Quando se fala na agropecuária brasileira, se fala em grãos, soja, algodão, mas a agropecuária brasileira é muito diversificada. O Brasil é um grande produtor de frutas e viemos mostrar para a população que produzimos frutas de qualidade e com segurança, isento de qualquer contaminação”, disse.

No final da manhã, representantes da CNA se reúnem com o presidente interino Michel Temer para entregar um documento com um conjunto de dez medidas para garantir o crescimento e fortalecimento da agropecuária brasileira. 

Entre os itens do documento estão a redução e simplificação de impostos, a implementação do Código Florestal e a modernização da relação de trabalho rural.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Em 2012, mais de 85 mil teresinenses optaram pela abstenção e não foram votar

Justiça eleitoral apronta tudo e eleitor deixa de comparecer
São desconhecidos os efeitos que a nova legislação limitando gastos de candidatos terao na eleição de outubro. 

Questiona-se se tais medidas que reduzem em milhões de reais as despesas de campanha vão alterar a taxa de abstenção que na eleição de 2012, em Teresina,  alcançou quase seis por cento, num total de 85.542 eleitores

Esses exatos 5,86% ou 85.542 reduziram o eleitorado de 531.138 legalmente prontos para votar para 445.596 votos apurados. Desse total ainda foram excluídos 17.788 ou 3,99% de votos nulos e  8.283 votos brancos.

O problema do desinteresse pode resultar além da queda do número de eleitores em campanhas sem qualquer motivação, principalmente num país em crise e em que a dependência do eleitor de “agrados” é histórica.

O próprio presidente do TER reconhece que os valores atuais praticamente inviabilizam a campanha para eleição municipal deste ano: De acordo com o TSE, 194 municípios do Piauí têm até 10 mil eleitores e, portanto, estão enquadrados nos limites. Já nos demais 30 municípios, o valor varia de acordo com o número de eleitores.

Em Esperantina, com 26 mil eleitores, os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 280 mil e, para vereador, R$ 36 mil. Em Teresina, quem disputar a vaga de chefe do executivo municipal vai poder gastar até R$ 2,1 milhões e, para o legislativo, R$ 208 mil.

ENTENDA O STATUS DA ÚLTIMA ELEIÇÃO MUNICIPAL EM TERESINA - 2012

VOTOS APURADOS        VOTOS % TOTAIS

Total de votos apurados              445596

Votos válidos    419525  94,14%

Votos nulos       17788    3,99%

Votos em branco            8283      1,85%

Votos pendentes            0             0,00%

COMPARECIMENTO      VOTOS % TOTAIS

Total Comparecimento 445596  94,14%

Total de abstenções      85542    5,86%

Eleitores              531138 



segunda-feira, 25 de julho de 2016

PT desiste de participar de eleição de prefeito depois de perder oito vezes em Teresina

Faltou entusiasmo na convenção do PT sem candidato a prefeito (foto 180)
Depois de 31 anos consecutivos e oito eleições perdidas, o Partido dos Trabalhadores desistiu de apresentar candidato a prefeito de Teresina. 

No fim da semana, PT decidiu participar do pleito como coadjuvante apresentando o ex-vereador Décio Solano como vice de Amadeu Campos PTB. 

Na convenção do PT não se registravam a alegria e o entusiasmo de outros eventos dos quais a legenda participou.

Em 2002, o então deputado federal Wellington Dias vencia a eleição para o Governo do Estado. Mas isso não levou a legenda a alcançar melhor resultado na eleição municipal seguinte que foi a de 2004. Nela, a candidata Flora Isabel ficou em quarto lugar com menos de 30 mil votos

Nas eleições de outubro deste ano, o partido marchará ao lado de Amadeu Campos na coligação “Hora do Novo, Tempo de Mudança”, encabeçada pelo jornalista Amadeu Campos (PTB).

Entre os candidatos a vereador está Oscar de Barros, que admitiu partir para a sua 19ª campanha. “Sinto-me agora com maturidade suficiente para representar a sociedade”, disse durante a convenção do partido que ocorreu na tarde deste sábado (23/07), no Atlantic City.

Muitos que estavam na convenção do PT não apareceram no evento unificado que homologou o nome de Amadeu para disputa na capital.

A seguir resultados obtidos por candidatos do PT em eleições em Teresina com candidatura isolada ou em coligações com partidos da base de apoio ao governo.

1985 Antônio José Medeiros PT 4.332 Não Eleito

1988 Antônio Neto PT 14.003 votos Não eleito

1992 Antônio José Medeiros PT 21 581 Não Eleito

1996 Nazareno Fonteles PT 44.262 Não Eleito

2000 Wellington Dias PT/PSTU 99.874 Não Eleito

2004 Flora Izabel PT, PSL, PCB, PAN, PMN, PTdoB 27.457 Não Eleito

2008 Nazareno Fonteles PT,PMDB,PCdoB,PDT,PSB,PRB,PMN 100.546 Não Eleito

2012 Wellington Dias PT 59.470 Não Eleito