Assinar carteira ficou mais difícil no Brasil em 2015 |
O contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1%
no trimestre encerrado em outubro, na comparação com o período encerrado em
julhoArquivo/Agência Brasil
A taxa de desocupação registrada no Brasil subiu para 9% no
trimestre encerrado em outubro, divulgou hoje (15) o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados constam na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
No trimestre anterior, maio-junho-julho, a taxa de
desocupação ficou em 8,6%, com um crescimento de 0,6 ponto percentual na
comparação com os três meses anteiores.
Em 2014, a taxa de desocupação fechou o
trimestre agosto-setembro-outubro em 6,6%.
O rendimento real habitual em relação a maio-junho-julho
teve variação de -0,7%. Já na comparação com agosto-setembro-outubro de 2014,
houve queda de 1%.
O rendimento real habitual do trimestre encerrado em outubro
foi de R$ 1.895 em valores absolutos. No trimestre imediatamente anterior, o
valor era de R$ 1.907, e, no mesmo período do ano passado, de R$ 1.914.
Procura por emprego Segundo
a pesquisa, 9,1 milhões de pessoas procuraram e não conseguiram emprego no
trimestre encerrado em outubro de 2015.
No período encerrado em julho, o número era de 8,6 milhões.
Já o número de pessoas ocupadas, de 92,3 milhões, não apresentou variações
significativas, de acordo com os critérios do IBGE.
Carteira assinada O
contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1% na comparação com o
período encerrado em julho, com 359 mil pessoas a menos.
Já em relação ao mesmo
trimestre de 2014, houve uma perda de 1,2 milhão de empregos formais, ou 3,2%.
A comparação com o trimestre imediatamente anterior mostrou
uma queda de 2,6% no contingente de ocupados na indústria geral. Em relação ao
ano passado, a queda chega a 5,6%.
O número de pessoas empregadas no setor privado sem carteira
assinada subiu 1,3% do trimestre terminado em julho para os três meses
encerrados em outubro de 2015.
Já o número de trabalhadores domésticos subiu
1,7%. – Fonte Vinícius Lisboa - repórter
da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário