segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Caminhoneiros paralisarão sua atividades em todo o país e movimento preocupa o governo

Governo atua em várias frentes para evitar a paralisação em todo o País
 O movimento que já vinha sendo anunciado por toda a última semana e começou a ganhar força, no final de semana. 

No Nordeste, e em Estados como o Piauí a movimentação nas rodovias prossegue normal e sem alterações, conforme fonte local.

Pelo menos, em alguma cidades da região sul, o movimento começou já neste domingo.

A categoria decidiu pelo movimento, para protestar contra a alta do preço do diesel e o preço praticamente estáveis dos fretes. 

Entretanto, de acordo com os organizadores do movimento, o motivo maior é para pressionar pelo impeachment da presidente Dilma.

Os representantes do Comando Geral de Transportes lançaram uma convocação para todos os caminhoneiros do país para que paralisem as suas atividades, na data definida acima.

De acordo com Ivar Luiz Schmidt, um dos representantes do movimento grevista, todos os companheiros da direção já foram convocados para pressionar pela saída de Dilma do poder.

Nos estados da região Sul, onde teve início o movimento e a sua adesão está sendo mais intensa, neste início, os moradores temendo uma crise de desabastecimento, já começam a estocar comida e combustíveis.

Por conta disto, muitos postos de gasolina nesta região já estão sem combustível para abastecer seus veículos.

Além do objetivo político, os representantes da classe elaboraram uma pauta de reivindicações que deve ser entregue ao governo.

 Os caminhoneiros reivindicam a diminuição do preço do óleo diesel, estabelecimento de um teto mínimo para o preço do frete, uma reserva de 40% para as cargas transportadas, quando for feito para o governo.

Caminhoneiros querem refinanciamento das dívidas que devem ser aceitas por todos os bancos e a liberação de uma linha de crédito no valor de 50 mil reais para os profissionais do volante que sejam autônomos.

Na área trabalhista, eles pedem o direito a se aposentar após 25 anos de contribuição e manutenção do fator previdenciário em 1%. Eles pedem ainda a unificação do salário da categoria em todo o país.

A presidente Dilma já manifestou preocupação com o movimento e já ordenou que fosse criado um gabinete exclusivo para que sejam acompanhadas, em detalhe, toda a movimentação da paralisação no país.

As entidades de policiais rodoviários federais do Brasil já manifestaram as suas posições frente ao movimento, no sentido de que continuarão a desempenhar as suas atividades normais, sem qualquer operação a ser desenvolvida, a fim de evitar que sejam deflagrados confrontos entre os grevista e os policiais federais. 

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