Governo atua em várias frentes para evitar a paralisação em todo o País |
O movimento que já vinha sendo anunciado por toda a última
semana e começou a ganhar força, no final de semana.
No Nordeste, e em Estados como o Piauí a movimentação nas rodovias prossegue normal e sem alterações, conforme fonte local.
Pelo menos, em alguma
cidades da região sul, o movimento começou já neste domingo.
A categoria decidiu pelo movimento, para protestar contra a
alta do preço do diesel e o preço praticamente estáveis dos fretes.
Entretanto,
de acordo com os organizadores do movimento, o motivo maior é para pressionar
pelo impeachment da presidente Dilma.
Os representantes do Comando Geral de Transportes lançaram
uma convocação para todos os caminhoneiros do país para que paralisem as suas
atividades, na data definida acima.
De acordo com Ivar Luiz Schmidt, um dos representantes do
movimento grevista, todos os companheiros da direção já foram convocados para
pressionar pela saída de Dilma do poder.
Nos estados da região Sul, onde teve início o movimento e a
sua adesão está sendo mais intensa, neste início, os moradores temendo uma
crise de desabastecimento, já começam a estocar comida e combustíveis.
Por conta disto, muitos postos de gasolina nesta região já
estão sem combustível para abastecer seus veículos.
Além do objetivo político, os representantes da classe
elaboraram uma pauta de reivindicações que deve ser entregue ao governo.
Os caminhoneiros
reivindicam a diminuição do preço do óleo diesel, estabelecimento de um teto
mínimo para o preço do frete, uma reserva de 40% para as cargas transportadas,
quando for feito para o governo.
Caminhoneiros querem refinanciamento das dívidas que devem ser
aceitas por todos os bancos e a liberação de uma linha de crédito no valor de 50 mil reais para os profissionais do volante que sejam autônomos.
Na área trabalhista, eles pedem o direito a se aposentar
após 25 anos de contribuição e manutenção do fator previdenciário em 1%. Eles
pedem ainda a unificação do salário da categoria em todo o país.
A presidente Dilma já manifestou preocupação com o movimento
e já ordenou que fosse criado um gabinete exclusivo para que sejam
acompanhadas, em detalhe, toda a movimentação da paralisação no país.
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