segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Deputado acusa má fé, má gestão e especulação nos Tabuleiros Litorâneos

Tabuleiros Litorâneos não cumpre finalidade de atender pequenos agricultores
O atraso na execução da segunda etapa do perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos é uma questão de má gestão, negligência ou má-fé.

A avaliação é do deputado estadual José Hamilton (PTB), que participou da reunião técnica realizada na sexta-feira passada (30), no auditório da Embrapa, em Parnaíba.

Segundo o deputado, o maior entrave no andamento do projeto é o DNOCS, que demonstra ter enorme dificuldade de resolver as pendências no processo dos Tabuleiros, que já deveria ter transferido para a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba)

Ex-prefeito de Parnaíba, José Hamilton argumenta que se naquele auditório estavam todas as partes interessadas em uma solução imediata para o problema dos perímetros, por que essa questão não se resolvia?

 “Se estamos todos aqui, identificamos o problema, por que não revolvê-lo? É porque há algom maior por trás. Um é má gestão, negligência ou má fé”.

José Hamilton entende que o problema é angustiante e merece a atenção das autoridades, de uma solução imediata por parte do poder público.

“Pessoas compraram os lotes e não investiram, até hoje não fizeram absolutamente nada, prejudicando os produtores ali instalados em cerca de 700 hectares irrigadas, onde produzem acerola, caju, goiaba, coco, melão e melancia.

Outros mil hectares do perímetro estão em fase implantação. Porém, a segunda etapa, que prevê mais 1.400 hectares irrigadas, deverá ser concluída somente em 2016, graças a uma emenda de bancada, que destina R$ 200 milhões para os Tabuleiros Litorâneos.

Além dos deputados José Hamilton, Dr. Hélio Oliveira (PTC) e João de Deus (PT), estiveram presentes os deputados federais Assis Carvalho (PT) e Átila Lira (PSB), senadores Elmano Ferrer (PTB) e Regina Sousa (PT).

O governador Wellington Dias, também presente ao encontro técnico de Parnaíba, determinou à Secretaria de Desenvolvimento Rural que articule juntos aos órgãos diretamente ligados à questão, como Embrapa, Dnocs, Coevasf, Semae  e Eletrobras.

O Governo quer que providências sejam tomadas imediatamente no sentido de solucionar o problema de energia elétrica e a retomadas dos lotes ocupados por pessoas interessas não em produzir mas em especular com as terras do perímetro irrigado.



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