O dirigente dos bombeiros foi à Assembleia fazer denúncia |
O Corpo de Bombeiros Militares do Piauí está sob ameaça de desaparecimento ou até extinção.
A afirmação é do presidente da Associação dos Bombeiros Militares do
Piauí, tenente Flaubert Rocha Vieira.
Ele disse que em 1990
a corporação contava com 600 membros e agora esse número foi reduzido para 320.
Deixou claro também que não existem equipamentos de proteção
individual (EPI's), exigidos por lei, e que das quatro viaturas estacionadas no
pátio do quartel em Teresina apenas uma funciona.
A denúncia foi feita hoje durante reunião, hoje (05), da
Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.
“Nós temos a menor corporação do Brasil. Isso é aviltante, é
uma agressão à sociedade. Nós entramos com uma ação na Justiça de Trabalho e o
Estado foi multado.
Ainda na Justiça do
Trabalho conseguimos reverter essa multa para a corporação adquirir os EPI's.
Porém, muitos bombeiros continuam combatendo incêndios sem o uso de máscaras”,
assegurou.
Flaubert Vieira disse que no governo de Wilson Martins,
depois de muita luta, foi dada a autorização para a realização de um concurso
público para a contratação de militares.
“Nós pedimos 200 vagas para os Bombeiros, mas foram
autorizadas apenas 110. O tempo passou e somente agora o governo anuncia que
vai contratar 50 em fevereiro e mais 50 em setembro, não chega nem aos 110
aprovados. Isso é vergonhoso”, afirmou.
Ele também lamentou a
ausência dos representantes do governo, com exceção de um representante da
Secretaria de Fazenda.
“Isso é um
desrespeito com a categoria e com a própria Assembleia. Todos foram convidados
e não deram nenhuma satisfação para não vir”, encerrou. Fonte Ascom Alepi
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