Agência Brasil
O rebaixamento do Brasil a grau especulativo pela agência de
classificação de risco Moody's “altera pouco a situação do crédito” no país,
segundo avaliou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio
Maciel, que apresenta hoje (24) dados de empréstimos dos bancos, referentes a
janeiro.
Hoje, a Moody's rebaixou o Brasil para Ba2, segunda nota do
grau especulativo. O rebaixamento já era esperado pelo mercado financeiro.
Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody's era a única
que ainda não tinha tirado o grau de investimento, que estava em Baa3.
Para Maciel, o impacto no crédito oferecido pelos bancos é
“indireto e difuso”. “Tende a ser marginal tendo em visto que impactos dessa
natureza já foram absorvidos por reclassificações anteriores [pelas agências
Standard&Poors e Fitch].
Não é isso que vai alterar o mercado de crédito no Brasil”,
enfatizou. Maciel também argumentou que a fonte de recursos para o crédito
oferecido pelos bancos no Brasil é doméstica e não externo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário