Fachin determinou sigilo em processo contra Renan |
Menos de 24 horas depois de tornado público o inquérito que
investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). volta a correr em sigilo.
Renan é envolvido em processo que investiga sua relação com a ex-amante dele, a jornalista Mônica Veloso.
O ministro Edson Fachin, relator do
caso no Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a decretar sigilo do processo.
Revelado por VEJA em 2007, o caso levou à renúncia de Renan
da presidência da Casa em dezembro daquele ano.
A denúncia contra o peemedebista já foi liberada por Fachin
para ser julgada no plenário do Supremo.
Se for aceita, o Renan passará a
responder ao processo como réu. Ainda não há uma previsão para quando deve
acontecer o julgamento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que não iria
se pronunciar sobre o restabelecimento da condição de sigilo do processo.
O inquérito no STF investiga o pagamento de pensão
alimentícia a Mônica por Cláudio Gontijo, lobista da empresa Mendes Júnior, em
troca de emendas do senador que beneficiavam a empreiteira.
Na denúncia,
oferecida ao Supremo em 2013, a Procuradoria-Geral da República acusa o
presidente do Senado de uso de documento falso, falsidade ideológica e
peculato.
Os documentos do processo, que ficaram disponíveis nessa
quinta no sistema do STF, mostram que Renan não tinha recursos para bancar a
pensão para a jornalista, com quem ele teve uma filha fora do casamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário