segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Professores mantêm ameaça e deflagram greve contra o parcelamento do reajuste concedido pelo Governo

Movimento grevista levou centenas de manifestantes ao Palácio de Karnak em protesto contra proposta salarial
Professores do Estado paralisaram as atividades hoje e fizeram grande manifestação na Avenida Antonino Freire em frente ao Palácio de Karnak. 

Pelos cálculos das lideranças do movimento, pelo menos 16 mil profissionais da Educação pública oficial pararam em protesto contra os baixos salários.

Os professores fizeram uma assembleia na área do teatro de Arena,m no centro de Teresina, segundo depois para o Karnak onde fizeram a manifestação. 

Ao mesmo tempo, o Sindicato da categoria, o Sinte, mandou publicar mensagem em mídia eletrônica para rejeitar a proposta do Governo.

O Governo apresentou proposta no mesmo índice defendido pelo professores, mas para pagamento em três parcelas a começar neste mês e prolongando-se até agosto. O secretário de Administração, Franzé Silva, mantém as negociações com a categoria.

A aulas dos alunos da rede pública estadual poderão ser prejudicadas por conta da greve dos professores deflagrada nesta segunda-feira (15).  

A categoria paralisa contra o pagamento parcelado do reajuste de 11,33% concedido pelo Governo ainda no ano passado.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinte), o governo concedeu apenas 9% deste reajuste, e os 4% restante viriam parcelados em duas vezes em janeiro e fevereiro.

Os grevistas se reuniram na manhã de hoje (15) com o secretário de Administração, Franzé Siva, e o governo do Estado, para tentar resolver o impasse e evitar atraso no início das aulas. 

De acordo com o secretário, o Estado precisa ter cuidado para não ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A nova proposta do Governo é de pagar, em fevereiro, os 4,5% do retroativo referente a janeiro; pagar 2,5% em agosto e o restante em novembro. “Nós estamos adiantando tudo para tentar resolver essa situação. 

Estamos aumentando para 4,5% o reajuste de janeiro, que era de 2%, e ainda estamos adiantando o pagamento da última parcela de dezembro para novembro”, explica Franzé.

Os profissionais de Educação Estado, a princípio, rejeitaram a nova proposta do Estado e marcaram para a próxima quarta-feira (17) nova assembleia em que vão discutir a nova proposta e apresentar os rumos do movimento. Até lá, nenhuma escola deve iniciar suas aulas do ano letivo de 2016. Com informações e foto Portalodia




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