A juíza Maria Luíza de Moura Melo e Freitas, titular da 1ª
Vara da Infância e da Juventude e juíza auxiliar da Coordenadoria Estadual
Judiciária da Infância e da Juventude (CEJIJ) dá continuidade aos mutirões
judiciários para analisar a situação de crianças e adolescentes acolhidos nos
abrigos da Capital.
Na terça-feira, 20.10, e quarta-feira, 21.10, a equipe
estará no abrigo “Maria João de Deus”, no bairro Vila Operária (zona norte).
Duas assistentes sociais, duas psicólogas e duas digitadoras acompanham a
magistrada e a juíza auxiliar da 1ªVIJ, Maria da Paz na avaliação de
aproximadas duzentas ações judiciais, com a realização de audiências e análises
processuais para cumprimento de despachos e sentenças proferidas.
Nove abrigos deverão receber as audiências, entre
instituições municipais, estaduais e também não-governamentais, caso das
instituições Casa Dom Barreto, Casa Savina Petrilli e Casa de Acolhimento
Reencontro, maiores em capacidade de acolhimento.
Para a juíza Maria Luíza Moura o trabalho no local é
salutar, por permitir à VIJ acompanhar com mais proximidade os andamentos dos
casos, além de conferir efetivamente a estrutura física das instituições.
“Eu entendo que as audiências são validas e produtivas por
englobarem várias casas e permitirem que possamos acompanhar o desenrolar de
projetos dentro destas instituições, independente da sua natureza estatal ou
não”, ressalta a magistrada.
Ocorrendo com a periodicidade de seis meses, as audiências
localizadas devem passar a ser descentralizadas em 2016. “Com o apoio dos
municípios na escalação de profissionais para auxiliar as equipes de servidores
do TJPI, pretendemos estender as audiências a cidades-pólo do interior do
estado, como Picos, Parnaíba, Floriano e Campo Maior, já no próximo mutirão”, afirma
a juíza Maria Luíza.
As audiências seguem até o dia 23.10, conforme cronograma,
em mais quatro locais, sempre com a participação da equipe do 1ªVIJ, crianças,
adolescentes, famílias, representantes do Ministério Público, Defensoria
Pública e de órgãos governamentais e não-governamentais integrantes do Sistema
de Garantia de Direitos (SGD).
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