O pedido de novo bloqueio dos recursos foi apresentado pela
PGR na sexta-feira passada. São duas contas, uma em nome de Cunha e outra da
mulher do deputado, Cláudia Cordeiro Cruz, no banco Julius Bäer.
"Há a possibilidade concreta de que ocorra o
desbloqueio das contas, com a consequente dissipação dos valores depositados
nas contas bancárias estrangeiras", disse o órgão no pedido.
As suspeitas contra Eduardo Cunha na Lava Jato sãao as
seguintes: "Mula" de Alberto
Youssef, Jayme "Careca" relatou em janeiro que levou dinheiro a uma
casa no Rio que seria de Eduardo Cunha, mas depois afirmou que não sabia se a
casa era do deputado.
"Mula" de Alberto Youssef, Jayme
"Careca" relatou em janeiro que levou dinheiro a uma casa no Rio que
seria de Eduardo Cunha, mas depois afirmou que não sabia se a casa era do
deputado.
À Justiça Federal, Alberto Youssef disse que Cunha era um
dos “destinatários finais” de propina em contratos da Petrobrás. O doleiro disse
que participou de operação de pagamento de propina a Fernando Baiano – apontado
como operador do PMDB no esquema na estatal – que envolveria Cunha.
Ainda segundo o doleiro Alberto Youssef, o presidente da
Câmara foi o mentor de requerimentos feitos na Casa para pressionar a empresa
Mitsui, que teria suspendido o pagamento de propina ao PMDB em 2011.
Segundo registros, o texto que pede investigação da Mitsui
foi escrito num terminal do gabinete de Cunha.
O delator Júlio Camargo (foto) afirmou que Cunha exigiu US$
5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobrás. O valor teria
sido pago para facilitar o negócio entre a Samsung Heavy Industries,
representada por Camargo, e a Petrobrás. O caso deu origem à denúncia contra
Cunha por corrupção e lavagem.
Outros dois alvos da Lava Jato, o executivo Júlio Camargo e
o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, relataram que Eduardo
Cunha recebeu US$ 5 milhões em propinas na contratação de navios-sonda da
Petrobrás, em 2006.
O empresário João Henriques, apontado como lobista do PMDB
no esquema de corrupção na Petrobrás, admitiu aos investigadores que abriu uma
conta na Suíça para pagar propina a Eduardo Cunha referente a um contrato da
Petrobrás para a aquisição de uma área de exploração de petróleo em Benin, na
África
O Ministério Público da Suíça abriu uma "ação
criminal" contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois de receber um informe do
banco usado pelo parlamentar que aponta suspeita de lavagem de dinheiro. Em
comunicado divulgado pelo escritório do procurador Michael Lauber
O processo foi transferido para a PGR por autoridades suícas
já que o presidente da Câmara é brasileiro, está no país e não poderia ser
extraditado para a Suíça.
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