quinta-feira, 22 de outubro de 2015

STF determina o sequestro de R$ 9,6 mi de Cunha na Suíça

O pedido de novo bloqueio dos recursos foi apresentado pela PGR na sexta-feira passada. São duas contas, uma em nome de Cunha e outra da mulher do deputado, Cláudia Cordeiro Cruz, no banco Julius Bäer.


"Há a possibilidade concreta de que ocorra o desbloqueio das contas, com a consequente dissipação dos valores depositados nas contas bancárias estrangeiras", disse o órgão no pedido.


As suspeitas contra Eduardo Cunha na Lava Jato sãao as seguintes:  "Mula" de Alberto Youssef, Jayme "Careca" relatou em janeiro que levou dinheiro a uma casa no Rio que seria de Eduardo Cunha, mas depois afirmou que não sabia se a casa era do deputado.


"Mula" de Alberto Youssef, Jayme "Careca" relatou em janeiro que levou dinheiro a uma casa no Rio que seria de Eduardo Cunha, mas depois afirmou que não sabia se a casa era do deputado.


À Justiça Federal, Alberto Youssef disse que Cunha era um dos “destinatários finais” de propina em contratos da Petrobrás. O doleiro disse que participou de operação de pagamento de propina a Fernando Baiano – apontado como operador do PMDB no esquema na estatal – que envolveria Cunha.


Ainda segundo o doleiro Alberto Youssef, o presidente da Câmara foi o mentor de requerimentos feitos na Casa para pressionar a empresa Mitsui, que teria suspendido o pagamento de propina ao PMDB em 2011.


Segundo registros, o texto que pede investigação da Mitsui foi escrito num terminal do gabinete de Cunha.


O delator Júlio Camargo (foto) afirmou que Cunha exigiu US$ 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobrás. O valor teria sido pago para facilitar o negócio entre a Samsung Heavy Industries, representada por Camargo, e a Petrobrás. O caso deu origem à denúncia contra Cunha por corrupção e lavagem.


Outros dois alvos da Lava Jato, o executivo Júlio Camargo e o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, relataram que Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões em propinas na contratação de navios-sonda da Petrobrás, em 2006.


O empresário João Henriques, apontado como lobista do PMDB no esquema de corrupção na Petrobrás, admitiu aos investigadores que abriu uma conta na Suíça para pagar propina a Eduardo Cunha referente a um contrato da Petrobrás para a aquisição de uma área de exploração de petróleo em Benin, na África


O Ministério Público da Suíça abriu uma "ação criminal" contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois de receber um informe do banco usado pelo parlamentar que aponta suspeita de lavagem de dinheiro. Em comunicado divulgado pelo escritório do procurador Michael Lauber



O processo foi transferido para a PGR por autoridades suícas já que o presidente da Câmara é brasileiro, está no país e não poderia ser extraditado para a Suíça.

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