Nenhum vereador de Teresina conhece o calor no sistema de ônibus |
Com 11 votos contrários a Câmara de Teresina rejeitou o projeto que
torna obrigatória a inclusão de ar condicionados nos ônibus do transporte
público em Teresina.
O projeto é da vereadora Cida Santiago (PHS) e esteve em
votação hoje na sessão órdinária da Câmara Municipal de Teresina.
Votaram contra o projeto Valdemir Virgino (SDD), Ananias
Carvalho (SDD), Levino de Jesus (PRB), Tiago Vasconcelos (PSB), José Ferreira
(PSD), Jeová Alencar (SDD), Luís André (PPS), Edson Melo (PSDB), Teresinha
Medeiros (PPS), Ricardo Bandeira PSDC) e Celene Fernandes (SDD).
A vereadora Cida disse que, pelas conversações sobre a
matéria, a expectativa é que ele fosse aprovado, o que acabou não acontecendo.
A vereadora de Graça Amorim (PDT) esclareceu que, diferente
do que está sendo noticiado, ela não é contra o projeto, só entende que havia a
necessidade de a matéria passar pelas Comissões de Legislação e Planejamento
Urbano, Transporte e Acessibilidade, antes que fosse votado. Mas a vereadora
adiantou que diante da aprovação, ela pedirá vistas do projeto. Ela votou a favor
da matéria.
O vereador Tiago Vasconcelos afirmou que votou contra o
projeto e não contra a inclusão de ar condicionados nos ônibus de Teresina.
“Como a climatização já está contemplada no novo projeto de reestruturação do
transporte público, da Prefeitura, votado por nós vereadores no ano passado,
preferi votar contrário. Não porque não defenda que os ônibus não tenham ar
condicionados, mas porque não há necessidade de se aprovar outro projeto, sendo
que o da Prefeitura já prevê a mesma coisa.
Tiago Vasconcelos disse que já existe no projeto do
executivo municipal a definição de uma cota para que as empresas apresentem ar
condicionados nos ônibus do transporte público, mas não soube informar a
porcentagem. Disse também que, em vez de aprovar o projeto de Cida, uma
possibilidade seria conseguir aumentar esse percentual no projeto.
“Nós sugerimos à vereadora Cida, que fosse analisada antes
de o projeto ser votado, a viabilidade de incluir na Lei da Prefeitura, parte
da sua proposta, mas ela preferiu não retirá-lo de pauta e seguir com a
votação. Então, como nãoo vimos necessidade de ser aprovada outro projeto com o
teor parecido com o da Prefeitura, preferimos votar contra ”, explicou
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