O ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato,
acaba de chegar em Brasília, em um jato cinza da Polícia Federal, onde vai
começar a cumprir pena com mais de dois anos de atraso.
Condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão,
por peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em setembro
de 2013, antes do fim do julgamento com um passaporte falso.
Na capital federal, ele será encaminhado ao
Instituto Médico Legal, onde fará exame de corpo de delito. Um comboio da
Polícia Federal, com três viaturas descaracterizadas, vai leva-lo durante os
deslocamentos em Brasília. Ele será escoltado para o IML, na sede da Polícia
Civil, em um dos automóvel blindado.
De lá, ele segue para o Complexo Penitenciário da
Papuda para acertar as contas com a justiça brasileira. Na mesma penitenciária,
foram encarcerados outros condenados da Ação Penal 470, como o ex-ministro da
Casa Civil, José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-deputado
federal pelo PT, José Genoíno.
Pelo menos doze agentes da PF, incluindo um médico e
um delegado, acompanharão o trajeto do condenado em Brasília.
No início da manhã, Henrique Pizzolato desembarcou
em voo comercial no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A chegada ao Brasil do ex-diretor de Marketing do
Banco do Brasil encerra um capítulo na história da fuga de um dos condenados no
processo do mensalão, que envolveu também vários recursos judiciais e
tentativas A do governo brasileiro de trazê-lo de volta ao Brasil.
P
izzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem
de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em
2013, com um passaporte falso em nome de um irmão morto.
O ex-diretor foi o único dos condenados que fugiu.
Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello, na Itália, após ter o
nome incluído na lista de procurados internacionais da Interpol.
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