Preocupação com contas entra para a vida diária do cidadão |
As contas de energia elétrica no Brasil devem ter em 2016 reajuste médio de 4,6%, informou o diretor de
Política Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes.
De acordo com Lopes, porém, essa estimativa não considera a
taxa das bandeiras tarifárias, que passaram a incidir nas tarifas em 2015.
Elas refletem o custo mais alto da produção de energia pelo uso mais intenso de
termelétricas.
A eletricidade gerada pelas termelétricas é mais cara porque
elas utilizam combustíveis como óleo e gás natural para funcionar.
Em 2015, o uso das termelétricas - e a aplicação das
bandeiras tarifárias - contribuiu para um aumento médio de 51,6% nas contas de
luz no país.
Em 2014, por exemplo, para evitar o repasse imediato desse
custo aos consumidores, e um salto nas tarifas, o governo fez empréstimos
bancários para ajudar as distribuidoras.
A estimativa de 4,6% leva em consideração, porém, os
impactos do fenômeno El Niño, que deve elevar as chuvas em algumas regiões do
país.
A maior incidência de chuvas contribui para encher os reservatórios de
hidrelétricas, que produzem energia mais barata.
om represas cheias, o país passa a utilizar mais energia das
hidrelétricas e, consequentemente, menos as termelétricas.
Por isso, a
expectativa é que deve cair em 2016 a taxa paga pelos consumidores via
bandeiras tarifárias.
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