sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Manifestantes pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Avenida Paulista, região central de São Paulo

Há movimentos a favor e contra o impeachment de Dilma 
Um dia depois de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, os movimentos protagonistas dos atos do dia 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto definiram a data de volta às ruas.

Segundo Renan Haas, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), o objetivo é pressionar o Congresso a abrir com celeridade o processo de impedimento da presidente e mostrar que a pauta vai muito além do embate entre Cunha e Dilma.

"É o Brasil contra Dilma", disse ele. Os grupos marcaram a manifestação para o dia 13 de dezembro. Diante do curto período de divulgação, eles já dizem que não esperam o mesmo número de pessoas dos atos anteriores, que chegaram a reunir mais de 2 milhões de pessoas em todo o país.

Diz Rogério Chequer, coordenador do Vem pra Rua: "Vai ser um esquenta para uma manifestação maior que ainda não tem data marcada".

Mas os grupo anti-Dilma não serão os únicos a sair às ruas para reivindicar os seus pleitos. No outro lado do front, convocados pelo PT, movimentos como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) conclamaram a militância.


Esses grupos querem impedir o que chamam de "ataque à democracia" e "golpe". Os atos devem ser agendados nos próximos dias. Além da temperatura quente no Congresso, tudo indica que as ruas devem fervilhar nas próximas semanas. Informação da Veja (Eduardo Gonçalves, de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário