domingo, 13 de dezembro de 2015

Grupos anti-Dilma anunciam novo ato pelo impeachment para hoje em mais de 100 cidades

Lista de cidades onde deve  haver manifestação hoje pelo impeachment de Dilma Rousseff
Em Teresina, a manifestação está prevista para as 4 horas da tarde deste domingo na ponte estaiada, lado Leste, com a participação de movimento a favor do impeachment de Dilma Rousseff e queda do Governo do PT.

O movimento acontece com discreta cobertura da mídia local que não divulga acontecimentos ou protestos contra o Governo Dilma em face de suas ligações com o Governo de Wellington Dias que, segundo o portal 180 graus distribui cotas a veículos de comunicação.

A líder do movimento "Vem Pra Rua", Adriana Sousa, confirmou para hoje, às 4 horas, na ponte estaiada, em Teresina, o ato em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a extinção do período de Governo do PT que está há 12 anos no poder.

Segundo Adriana, o movimento é nacional e pretende mobilizar a sociedade para a semana que promete ser decisiva na Câmara Federal, onde tramita o pedido de afastamento da presidente Dilma.

No dia seguinte ao anúncio da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os movimentos sociais que pedem a queda da presidente anunciaram um novo grande ato contra a petista, hoje, 13 de dezembro, domingo, na Avenida Paulista e dezenas de cidades brasileiras.

Mais uma vez com concentração no Museu de Arte de São Paulo (Masp), será o segundo grande protesto contra a presidente organizado em parceria entre o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, os dois grupos protagonistas dos atos ao longo do ano.

O anterior ocorreu em 16 de agosto, data em que começou a ser anunciada uma nova tática de pressão para derrubar a presidente.

"A Dilma está fazendo o que resta para ela. No pronunciamento, ela não conseguiu nem defender a própria legitimidade", diz ao iG Renan Santos, um dos líderes do MBL.


Ele se refere ao pronunciamento feito pela presidente na véspera, no qual citou acusações diretas contra Cunha, em relação, por exemplo, às contas do peemedebista no exterior.

Santos garantiu não ter havido negociações para impedir a abertura do processo – interesse do parlamentar, que está próximo de ver o início de um processo de cassação contra seu próprio mandato.

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