Lista de cidades onde deve haver manifestação hoje pelo impeachment de Dilma Rousseff |
Em Teresina, a manifestação está prevista para as 4 horas da
tarde deste domingo na ponte estaiada, lado Leste, com a participação de
movimento a favor do impeachment de Dilma Rousseff e queda do Governo do PT.
O movimento acontece com discreta cobertura da mídia local
que não divulga acontecimentos ou protestos contra o Governo Dilma em face de
suas ligações com o Governo de Wellington Dias que, segundo o portal 180 graus
distribui cotas a veículos de comunicação.
A líder do movimento "Vem Pra Rua", Adriana Sousa,
confirmou para hoje, às 4 horas, na ponte estaiada, em Teresina, o ato em
defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a extinção do período de Governo do PT que está há 12 anos no poder.
Segundo Adriana, o movimento é nacional e pretende mobilizar
a sociedade para a semana que promete ser decisiva na Câmara Federal, onde
tramita o pedido de afastamento da presidente Dilma.
No dia seguinte ao anúncio da abertura do processo de
impeachment de Dilma Rousseff por parte do presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os movimentos sociais que pedem a queda da presidente
anunciaram um novo grande ato contra a petista, hoje, 13 de
dezembro, domingo, na Avenida Paulista e dezenas de cidades brasileiras.
Mais uma vez com concentração no Museu de Arte de São Paulo
(Masp), será o segundo grande protesto contra a presidente organizado em
parceria entre o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, os dois grupos
protagonistas dos atos ao longo do ano.
O anterior ocorreu em 16 de agosto, data em que começou a
ser anunciada uma nova tática de pressão para derrubar a presidente.
"A Dilma está fazendo o que resta para ela. No
pronunciamento, ela não conseguiu nem defender a própria legitimidade",
diz ao iG Renan Santos, um dos líderes do MBL.
Ele se refere ao pronunciamento feito pela presidente na
véspera, no qual citou acusações diretas contra Cunha, em relação, por exemplo,
às contas do peemedebista no exterior.
Santos garantiu não ter havido negociações
para impedir a abertura do processo – interesse do parlamentar, que está
próximo de ver o início de um processo de cassação contra seu próprio mandato.
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