segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Deputado quer trancar pauta da Assembléia até libertação de policiais

Robert Rios: os policiais do Piauí não são bandidos
O deputado Robert Rios (PDT) propôs hoje (07) suspender na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, a tramitação da proposta de Orçamento de 2016.

Ele defende que sejam suspensas as ordens de prisão contra 14 policiais militares que participam do movimento Polícia Legal.

“Nós somos maioria na Comissão e podemos trancar a pauta até que essas prisões ilegais sejam extintas”, disse.

Ele afirmou também que o seu gabinete e os dos deputados Evaldo Gomes (PTC), Juliana Falcão (PMDB), Rubem Martins (PSB), Júlio Arcoverde (PP), Dr. Pessoa (PSD) e de vários outros deputados estão à disposição para abrigar os policiais que estão sendo procurados por terem liderado o movimento.

“Quero ver se o governador Wellington Dias terá coragem de mandar invadir o Poder Legislativo para prender os policiais. E quero dizer às famílias desses policiais que elas não devem ter vergonha de nada. Eles não desviaram dinheiro do povo para contas na Suiça, não compraram apartamentos de luxo, não são ladrões.

 Estão são vítimas de suas consciências por terem defendido seus direitos. Quem dá a missão tem que dar os meios. Os policiais não podem trabalhar com coletes vencidos, com armas e veículos sem manutenção”, afirmou o deputado.

Em aparte, o deputado Rubem Martins disse que esteve no Tribunal de Justiça em companhia de outros deputados, na quinta-feira passada, e saiu de lá tranquilo, mas na sexta-feira foi surprendido com a ordem de prisão dos policiais.

No sábado tivemos outra reunião na OAB e o secretário de Segurança, Fábio Abreu, levou a pauta de reivindicações, mas ontem, quando estava na Câmara Municipal para outra reunião soube o secretário não conseguiu falar com o governador.


Também apartearam o orador os deputados Evaldo Gomes, Dr. Pessoa e Juliana Falcão. Todos manifestaram irrestrito apoio aos militares e fizeram questão de dizer que seus gabinetes estavam à disposição para a defesa de quaisquer movimentos sociais. Fonte Ascom Alepi

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