sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pode passar dos 300 mil, total de animais mortos pela sede e fome no Piauí


Animais mortos nos campos espantam os pecuaristas 
O ex-secretário de Desenvolvimento Rural, o deputado estadual Ruben Martins estima o rebanho bovino em 1 milhão 800 mil cabeças das quais 20% ou seja 360mil    teriam desaparecido pela morte ou venda para outros Estados.

Autoridades da pecuária piauiense divergem sobre números e informes sobre o total do rebanho do Piaui atingidos diretamente pela crise de água e pastagem.

O total atingido pelos efeitos da seca e os prejuízos estimados em reais ainda são desconhecidos; o presidente da Federação da Agricultura diz que o prejuízo é estimado em 40%.

Os dados assustam os criadores de bovino de corte e de leite no momento em que a capital do Piauí é sede de mais uma exposição agropecuária, em que são comercializados matrizes e reprodutores das melhores raças do Brasil.

Um dos fatores que vem contribuindo com esses dados assustadores é, segundo Martins, a crise também na vacinação do rebanho que, no mês de novembro, foi altamente prejudicada pela  greve do setor.

Já o  presidente da Federação da Agricultura no Piauí, Carlos Augusto Carneiro, o "Caú", calcula em 40% do rebanho piauiense pereceu diante da fome e sede por conta da estiagem que castiga o Estado desde o ano passado.


Segundo ele, o Piauí tinha rebanho de cerca de 1 milhão e 500 mil cabeças de gado, e hoje o total não passa de 800 mil cabeças. O preço de uma vaca, antes da seca, era em torno de R$ 1.200,00. "Agora estão vendendo por R$ 500,00 e não tem comprador", diz ele.

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