Animais mortos nos campos espantam os pecuaristas |
O ex-secretário
de Desenvolvimento Rural, o deputado estadual Ruben Martins estima o rebanho bovino
em 1 milhão 800 mil cabeças das quais 20% ou seja 360mil já
teriam desaparecido pela morte ou venda para outros Estados.
Autoridades
da pecuária piauiense divergem sobre números e informes sobre o total do
rebanho do Piaui atingidos diretamente pela crise de água e pastagem.
O total
atingido pelos efeitos da seca e os prejuízos estimados em reais ainda são
desconhecidos; o presidente da Federação da Agricultura diz que o prejuízo é
estimado em 40%.
Os dados
assustam os criadores de bovino de corte e de leite no momento em que a capital
do Piauí é sede de mais uma exposição agropecuária, em que são comercializados
matrizes e reprodutores das melhores raças do Brasil.
Um dos
fatores que vem contribuindo com esses dados assustadores é, segundo Martins, a
crise também na vacinação do rebanho que, no mês de novembro, foi altamente
prejudicada pela greve do setor.
Já o presidente da Federação da Agricultura no
Piauí, Carlos Augusto Carneiro, o "Caú", calcula em 40% do rebanho
piauiense pereceu diante da fome e sede por conta da estiagem que castiga o
Estado desde o ano passado.
Segundo ele,
o Piauí tinha rebanho de cerca de 1 milhão e 500 mil cabeças de gado, e hoje o
total não passa de 800 mil cabeças. O preço de uma vaca, antes da seca, era em
torno de R$ 1.200,00. "Agora estão vendendo por R$ 500,00 e não tem
comprador", diz ele.
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